sábado, 26 de julho de 2008

EM CASA...


EM CASA... 25 de Julho de 2008

"É BOM ESTAR EM CASA"

Saí de Talagante as 3h 45 da madrugada e chegamos (eu, Glória e Ciro - da Bolívia) no aeroporto de Santiago as 4h 20.
O Nono nos deixou lá e logo voltou. O Nono é o Marido da Míriam e pai da Belém e da Catarina. Catarina faz parte da coordenação nacional das crianças/adolescente e estava também como delegada e trabalhando junto com a comissão latino americana de crianças e adolescentes. Nono e Míriam estão no MOANI a muitos anos. Ví uma fotografia quando estavam eles estavam solteiros. Nessa fotografia também estava a mãe de Andréia (do MAC de Recife, quando eram solteiros, acho que nos anos 80.

Cheguei as 11h30 em São Paulo. Peguei a conexão para Brasília as 14h50, chegando as 16h 30.
Graças a Deus chegeui bem.
Mas, fiquei um pouco triste porque joguei as sementes coreanas, que ganhei na celebração final. Joguei porque um documento que recebemos dentro do avião, vindo para o Brasil, falava que era proibido trazer sementes. Não gostaria de pagar multa novamente, como aconteceu ao chegar em Santiago.

Estou ana casa de um conhecido em Brasilia e amanhã vou para Goiânia e segunda, bem cedinho, iremos para Itaberaí participar da VI Escola Bíblica Diocesana de Crianças e Adolescentes. Quinta ao terminar a VI Escola, volto novamente para Brasilia para participar da III Etapa da Escola Bíblica de Crianças e Adolescentes de Samambaia- DF. Só chegarei mesmo em casa dia 4 de agosto. E nessa mesma semana tenho que mudar para outra cidade vizinha: Itaguarú.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

DÉCIMO QUARTO DIA - 24 julho


24 de julho – DÉCIMO QUARTO DIA


Iniciamos às 10h 20 com a oração animada pelo Haiti, Canadá e Martinica.
Durante os informes das partidas e alojamentos após o dia 25 a delegada do Egito questionou que as despesas de alojamento e táxi deve ser o MIDADEN que pague e não os próprios delegados. Apareceu uma certa tensão. Olivier pediu que se recordassem o que diziam as cartas enviadas para os delegados. Acho que é reflexo das eleições e tensões de ontem.
Em seguida o padre Juan Carlos comunica como seria a missa de encerramento. Distribui-se também uma ficha/questionário de avaliação. Também foi entregue um CD com textos, o Plano de Ação e o endereço dos participantes do Encontro.
A missa de encerramento se realizou às 11h 40 na capela do Centro de Formação Padre Claret. As partes da missa foram animadas por línguas diferentes. Acho que foi quase duas horas de missa. E oficialmente o Encontro foi encerrado...
A tarde começa a sair algumas delegações.
Para os que vão dormir a noite aqui, ainda terá uma festa de despedida. Acho que vou participar da festa e nem dormir, visto que os primeiros a partir do aeroporto de Santiago serão às 6h da manhã, devendo está lá as 4h, sendo assim, o mais tardar sairemos daqui as 2h 40 da manhã.
Eu viajo as 7h da manhã. São 4 horas de viaje, portanto chego em São Paulo as 11h e pego o outro avião para Brasília as 14h. Confesso que estou com saudade do “frio do Centro-Oeste brasileiro”, é menor que o frio daqui.

DÉCIMO TERCEIRO DIA - 23 julho


23 de julho - DÉCIMO TERCEIRO DIA

Da direita para a esquerda: Presidente - MEI; VICES-PRESIDENTES: Luíse, Romualdo, Cláudia.

Depois de todos esses dias hoje fiz a barba.
O trabalho da manhã foi a apresentação das regiões sobre as reações que tiveram em relação ao Plano de Ação e das propostas da comissão “futuro do MIDADEN”. As reações eram muito mais o “como” as regiões iriam implantar o Plano de Ação e as propostas para manter o MIDADEN.
Depois da exposição de cada região tivemos uma pausa de meia hora, enquanto terminava a tradução e fotocópias dos documentos finais. Essa pausa serviu também para que os movimentos pagassem suas cotizações. Como nós do Brasil, compramos as passagens com nosso dinheiro para ser reembolsados aqui, demorou um pouco, já que a equipe de finanças precisava também descontar o dinheiro da cotização (200 dólares por 4 anos) e do aporte para esse encontro mundial (100 dólares). Nesse momento entregamos o documento que nos comprometíamos com a cotização anual de 100 dólares e com a contribuição das crianças (1 dólar de cada crianças/adolescentes e acompanhantes, por ano) ao MIDADEN internacional. Penso que essa pausa tinha como objetivo maior o pagamento das cotizações, já que, após tantos pedidos no microfone, a metade dos movimentos ainda não tinham pago.
Depois da pausa, Olivier (coordenador internacional) apresentou uma mudança na programação devido a não conclusão das fotocópias e devido toda a delegação do Oceano Índico precisar viajar amanhã às 11h, todas as eleições precisariam acontecer hoje. Para isso, os movimentos observadores que pedem, nesse encontro, a adesão para tornarem-se membro oficial do MIDADEN, se apresentaram antes do almoço: KIZITO (República Democrática do Congo), o CV/AV – Corações Valentes e Almas Valentes (Nigéria) e o CV/AV – Corações Valentes e Almas Valentes (Ação Católica de Crianças de Martinica - uma pequena ilha localizada nas Antilhas).

A tarde, depois de muita espera (a secretaria fotocopiando alguns documentos), iniciamos as votações. Antes da janta, votamos o Plano de Ação, as adesões dos movimentos que se apresentaram na parte da manhã e a constatação da não mais existência de alguns movimentos: México, Colômbia, Japão, Malásia e Singapura. Votamos também para presidente do MIDADEN. Resultado: os três países que pediram adesão foram aceitos; os países que se constatou a não mais existência do MIDADEN foram excluído; e um empate técnico entre Mei e Mathias (Mei obteve 15 votos e Mathias 16). Devido a esse empate técnico os estatutos indicam um segundo turno, e se o resultado continuar no segundo turno, saímos do encontro mundial sem presidente. A comissão das eleições suspendeu a sessão para irmos jantar e conversarmos uns com os outros. Porém, nesse intervalo do jantar não se via ninguém falando a respeito. Parecia que ninguém iria mudar o voto e pareia que ninguém queria convencer os demais a mudar seu voto.
Ao regressarmos a sessão de votação, para o segundo turno de presidente e para elegermos também os vice-presidentes, a comissão das eleições pediu para os dois candidatos a presidência pudesse dar uma palavra. Mathias foi o primeiro, e para a surpresa de todos, ele retira sua candidatura. Houve reação da delegada do Egito, perguntando se ele foi pressionado para tomar essa decisão. Ele disse que não e que retirou a candidatura para a continuação do MIDADEN e porque já faz muito tempo que o Movimento não tem uma mulher na presidência. O segundo turno aconteceu sem a candidatura do Mathias. Alguns se abstiveram e outros votaram contra. Contudo, Mei foi eleita a nova presidente do MIDADEN.
Quanto a eleição dos vice-presidentes, foram eleitos 3 mulheres e um homem. Claudia (Bolívia) e Luise (Canadá) foram eleitas no primeiro turno. Romualdo (África) e Clér (Líbano) só foram eleitos no segundo turno.
Não aconteceu a segunda noite cultural na América Latina, como estava previsto, devido às eleições terem se prolongado muito. Mas, foram abertas champanhas para comemorar as eleições.
Quanto tinha acabado de tomar banho para dormir, chega Dona Rita dizendo que ia ter reunião. Fui com a roupa de dormir. No entanto, não era bem uma reunião e sim uma partilha informal de acontecimentos do encontro. Deitei finalmente às 12h.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

DÉCIMO SEGUNDO DIA - 22 julho


22 de julho – DÉCIMO SEGUNDO DIA

Acordei às 7h 30 com o despertador do Jonathan. Ele levantou mais cedo para ir a Santiago com a comissão de adolescentes/crianças. Foi juntamente com um africano (Afonso) e com a Lúcia (Coréia do Sul). Foram ao Palácio da Moneda se encontrar com o secretário geral da presidente do país Michelle Bachelet. Foram com suas roupas típicas.
Pela manhã foi apresentado mais um resultado das discussões e trabalhos em grupos do dia anterior, tanto da comissão para o Futuro do MIDADEN como do Plano de Ação para os anos 2008-2014. Fomos para os grupos reagir em relação ao Plano de Ação que se apresentavam em 4 pontos:

1 – Consolidar e viver juntos e conhecer as diversidades como riquezas.
2 – Defender os direitos das crianças
3 – Participação e protagonismo das crianças/adolescentes
4 – Reforçar as possibilidades de ação do MIDADEN

Voltamos à tarde para o plenário e discutimos cada ponto acrescentado nos grupos. As “boas” propostas do meu grupo não foram discutidas porque o secretário não entregou com antecedência para a secretaria geral do encontro. Ele (o Júlio da África – Congo) saiu (disse que tinha ido à farmácia) e chegou atrasado, no final das discussões. Essas discussões foram demasiadas debatidas.

Depois do cefézinho da tarde, trabalhamos por região. Reagimos sobre o Plano de Ação e sobre as proposições da comissão do “futuro do MIDADEN”.
Reagimos para voltar ao texto a proposta de um Encontro Mundial de Crianças, que na terceira versão tinha desaparecido devido as reações contra das outras regiões. E não aceitamos que a sugestão dada sobre os encontros regionais de crianças sejam a cada 6 anos, pois, na nossa região já tinha convencionado de ser a cada 2 ou 3 anos. Trabalhamos além do previsto, extrapolando o horário. Quando trabalhávamos vieram nos chamar para a missa. Não querendo interromper nossos trabalhos, somente alguns de nós foram a missa (representando os demais).
Não houve a segunda noite cultural da África, como estava previsto. A noite foi consagrada a apresentação dos candidatos a presidência e a vice-presidência do MIDADEN. Dois são os candidatos a presidência: uma da Suíça (Mei – costureira e pedagoga de formação) e um da República Centro Africana (Matias – advogado de formação e profissão). Os dois apresentaram suas vidas pessoais e suas vidas no Movimento. Os dois já tem 5 anos na vice-presidência. Houve algumas perguntas para os candidatos. Minha pergunta foi: estamos mudando o tempo dos encontros internacionais de, a cada 4 anos para a cada 6 anos, consequentemente muda o tempo da Equipe Internacional para 6 anos (com direito a reeleição). O que acham da reeleição da equipe internacional, somando assim 12 anos de gestão? A Mei falou que não está de acordo e o Matias disse “que na Igreja é diferente das eleições e gestões da sociedade. No MIDADEN temos que partilhar”. O que assimilei da resposta do Matias foi a sua “ambigüidade” e “não clareza” da resposta, além disso, ao dizer que a as eleições e gestões dentro da Igreja é diferente da sociedade é achar que a Igreja é totalmente imaculada das realidades da sociedade, ou melhor, totalmente correta.
Quanto aos vice-presidentes foram apresentados 8, mas 4 retiraram suas candidaturas.
Após, ainda fomos trabalhar uns 40 minutos por região para pensar um pouco o III Encontro latino de crianças e adolescentes, que acontecerá no Brasil. A decisão é que não será em janeiro de 2009 como tínhamos pensado. Antes do término do encontro internacional nos reunir para dar outros encaminhamentos sobre o III Encontro no Brasil.

terça-feira, 22 de julho de 2008

DÉCIMO PRIMEIRO DIA - 21 julho


21 de julho de 2008 – Décimo Primeiro Dia


O grupo que estava trabalhando paralelamente sobre o Futuro do MIDADEN, apresentou suas conclusões para a assembléia reagir e acrescentar propostas.
A equipe apresentou alguns pontos, que acharam essenciais para o futuro do MIDADEN:
1 – Site
2 - Revista: crianças em movimento
3 – Encontro Regional de Crianças e de acompanhantes
4 – Encontro Mundial de Crianças e adolescentes
5 – Representação do MIDADEN junto a outros organismos
6 – Dial Mundial do MIDADEN
7 – Comemoração dos 20 anos da convenção internacional dos direitos das crianças
8 – Reestruturação do MIDADEN
9 – Conselho administrativo

Depois da apresentação desses pontos, abriu-se espaço para perguntas de esclarecimento sobre a apresentação. Logo após fomos trabalhar em grupo a fim de reagir aos tais pontos.
Depois do almoço voltamos para a assembléia para discutir ponto por ponto (foi um trabalho muito árduo e cansativo). Apareceram os primeiros grandes conflitos, momentos de tensão: entre o movimento francês e o secretariado geral (difícil de explicá-lo aqui, mas era basicamente a não aceitação do movimento francês à forma administrativa do MIDADEN) e de alguns países africanos cobrando, de imediato, a lista de entidades financiadoras do MIDADEN. Essas duas reações geraram muitos pequenos grupos (informais), que antes do jantar, podia-se ver em várias partes da casa de encontro conversando.
A noite cultural foi animada pelo Oriente Médio (Líbano e Síria). Senti o quanto o jeito de ser do MIDADEN desses países é diferente do MIDADEN da América Latina, sobretudo do MAC-Brasil. Eles dão muita importância a hierarquia, tanto religiosa como do Estado. Os jogos apresentados foram bastante competitivos, e mesmo do senso comum. Por exemplo: “quebra-braço”, a “miss e o mister” do Encontro Mundial e outros jogos de disputas.
A meia noite, quando terminou a noite cultural, os adultos da América Latina se reuniram para conversar sobre eleição. O padre Juan Carlos (o conselheiro oficial do MIDADEN) fez uma fala de 15 minutos e depois cada um de nós reflexionou algo sobre o momento de votação. Como temos Claudia e Miriam candidatas para a vice-presidência do MIDADEN, e Claudia, Miriam e Cecília para coordenação latino-americana, pedimos que conversem a sós para tentar um consenso entre elas. Depois dessa conversa entre elas, voltaremos a conversar. Essa reunião se passou em um bom clima amistoso (diferente da última eleição, em Damasco). Quanto aos demais candidatos a presidência e a vice-presidência do MIDADEN (vindo de outras regiões do mundo), achamos melhor ouvi-los e só depois sentarmos para reflexionar sobre suas candidaturas.
Estava com muito sono e acabei cochilando em alguns momentos dessa reunião das “caladas da noite”. Fomos dormir depois das 2 horas da manhã.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

DÉCIMO DIA - 20 de julho


20 de julho – DÉCIMO DIA


Todo o trabalho do dia foi para avaliar o plano de ação de Damasco (último encontro internacional na Síria) e propor novas linhas de ação.
No primeiro momento uma apresentação informativa da avaliação do plano de ação de Damasco. Em um segundo momento, fomos trabalhar em grupo: aprofundar a avaliação e os desafios para o futuro (enriquecimento da avaliação).
As 12h paramos para ir à missa na paróquia de Talagante (a igreja matriz fica ao lado da prefeitura). A missa foi bem romana (ela é universal... segue o mesmo rito), pouco tem da cultura local. Tive uma rápida participação nessa missa: no momento da saudação da paz, desejei a paz a todos em português, assim como eu outros falaram “a paz” em suas línguas de origens.
A tarde voltamos para os grupos e preparamos uma apresentação criativa sobre as discussões da avaliação do plano de ação de Damasco. Nosso grupo apresentou uma simulação de uma mesa redonda. Como eu era o único que não falava francês, encenei o “câmera” (risos).

MINHA IMPRESSÃO: faltou uma avaliação do plano de ação e da crise financeira (que impediu da realização de muitas ações propostas em Damasco), a partir da história e da sociologia, impedindo de conectar a crise do MIDADEN na problemática macro conjuntural que passa o mundo. Conversando com o padre “conciliário” (o conselheiro espiritual) dessa minha impressão, ele me falou que o MIDADEN não era um movimento político. Falei para ele que o MIDADEN não está fora do mundo, ele sofre influencia do que se passa fora da Igreja Católica. Depois de dizer isso me calei, pois, percebi que a compreensão dele é diferente da compreensão que o MAC tem da ligação FÉ e VIDA. Imaginava que, como ele morou muitos anos na Bolívia, tinha uma aproximação com as CEBs e a Teologia da Libertação. Acho que me enganei. Concluindo, o MIDADEN não consegue muito fazer uma análise sócio-política da crise que está passando. Está olhando muito a coisa de forma interna, se não é unicamente.
A noite cultural foi animada pela Europa. O movimento português se chama MAAC, e tive a oportunidade de melhor conhece-lo. A Carla, a delegada de Portuga,l estava muito graciosa com o traje típico.
Muito cansado não demorei e vim dormir, logo após que saí a festa acaba. Antes de dormir encontro o Clédson e um amigo no MSN, conversei uns dez minutos e finalmente dormi.

domingo, 20 de julho de 2008

NONO DIA - 19 de julho


19 de julho – NONO DIA

A primeira visita foi ao Parque da PAZ, um memorial as vítimas torturadas e assassinadas na ditadura de Pinochet. Triste saber e relembrar o que o ser humano pode fazer de mal com a vida de outra pessoa. É triste mas necessário ter conhecimento.
Andréia me comentou em voz baixa, dentro do memorial e quando o guia (um senhor que foi torturado nesse lugar) terminou uma explicação e íamos andar para outro lugar: “Isso é lugar para visitarmos? Só tem coisa triste”. Lhe falei: “Andréia, é preciso que todos saibam dessa triste história, para que não volta a acontecer”. Ela me perguntou “E por que eles fizeram isso?”. Tentei explicar com algumas palavras... “Porque o governo de Salvador Allender era socialista e queria diminuir as desigualdades sócio-econômicas do Chile. Isso feria os lucros e o domínio das elites chilenas e norte-americanas”. Ela me falou: “Ah...”
Antes de sairmos do parque rezamos o Pai Nosso, cada um em sua própria língua, para que no mundo os direitos humanos triunfe e não volte acontecer tais torturas em nenhuma parte do mundo.

Saindo do memorial fomos para o centro de Santiago visitar o monte Santa Luzia. É um parque com algumas construções parecidas com castelos. Fica no centro de Santiago. Lindo o lugar. Tem uma vista muito bonita e é bastante alto. Quando decemos do ônibus para irmos ao Monte Santa Luzia, recebemos uma sacola com frutas, sanduíche, biscoitos, iogurte e um suco. Tirei fotos e fiz umas pequenas filmagens.

Termino o passeio pelo parque fomos para Le Espejo (o espelho) e quando chegamos ao local que o MOANI nos esperava, tinha muitas crianças nos esperando. Cantaram umas boas vindas. Coloram em nossas roupas um “boton” de uma flor chamada copiaue, símbolo do Chile. Fizeram algumas apresentações folclóricas, nos serviram bolos e chã/café. Depois nos convidaram a participar de alguns jogos. Nos levaram para um grande salão com duas grandes mesas, onde nos servirão um pastelão e “monte com guasillo” (bebida doce e fria feita com trigo seco e cozido ameixa seco).
Voltamos para Talagante as 19h 10. Chegamos, jantamos e fui tomar banho. As 22h chegam 36 crianças e adolescentes da diocese de Concepção para jogar/brincar mais um pouco conosco. Eles estavam nos recepcionando em Le Espejos. Ensinei a brincadeira da lavadeira para eles, caí na dança com eles e ainda conversei um pouco com alguns acompanhantes e adolescentes.

OITAVO DIA - 18 de junho


18 de julho – OITAVO DIA

A oração da manhã (realizada no salão de conferência, todos os dias antes de começar os trabalhos) foi realizada pelo Brasil. Na verdade deveria ser toda a América Latina para animar a oração, mas como não houve preparação, pediram quase em cima da hora para Brasil fazer. Dona Rita e Andréia fizeram. Coisa simples e rápida. Acho que dez minutos de oração apenas.

Hoje também foi consagrado a discussão do tema central: “Viver a Diversidade é uma exigência para construir a paz: as crianças nos ensinam o caminho”.
Motivados por Olivier e Apoliner fomos trabalhar em grupo para tentar definir o que entendemos por diversidade. Para isso fizemos no grupo uma leitura dos seguintes textos: Mt 7, 2; Mt 18, 1-5; Mt 25, 35-40; Lc 18, 9-14, Gl 3, 26-29; Gaudim et Spes (Vaticano II); Declaração Universal dos Direitos Humanos; Convenção sobre os Direitos das Crianças e um documento do Papa João Paulo II: “Veritas Splendor”.
No meu grupo tivemos uma boa discussão. Os dois camaradas africanos do meu grupo têm uma visão muito “fatalista da realidade”, uma visão que as injustiças são coisas naturais e religiosas. Mesmo assim, a redação de nosso grupo foi a seguinte: “diversidade que promova a vida em abundancia para todos”.
No plenário os grupos apresentaram suas proposições e foi dado um momento para esclarecimento e outro para reagir sobre o “que não estava de acordo” e porque. Poucas pessoas reagiram, acho que 3, mas não para discordar e sim para reforçar algo que saiu.
Depois do almoço fomos convidados novamente para os grupos e pensar três linhas de ação para os próximos 4 anos. Nosso grupo elegeu Finanças, Comunicação e Luta contra as injustiças. Os grupos ainda não apresentaram suas linhas de ação.

Olivier voltou a tocar no tema das finanças pedindo para pensarmos sobre:
• O quanto podemos dar, minimamente, como cotização para o MIDADEN. Que diga antes do final do encontro. Disse que para isso que devemos consultar nossos movimentos por meio da internet.
• Retornar a proposta da comissão de adolescentes e crianças, meio dólares por ano, ou um valor que achar conveniente para a realidade de suas crianças.

Depois do “manjar”, hora de jantar, a região latina senta um pouco para conversar sobre a eleição de coordenadora latina e a vice presidência do MIDADE. A conversa foi puxada pelo Chile. Surgiu a proposta do Chile que a coordenadora regional seja a vice presidência. Mas, uma candidata do Peru (Cecília) se candidatou a coordenadora latina, mas não quer se candidatar a vice presidência.

A noite cultural foi da África.
Vestiram-se com roupas coloridas e alegres, típicas de seus países.
Houve muito canto e brincadeiras.
Fui dormir as 11 horas (no Brasil 12h).

sexta-feira, 18 de julho de 2008

SÉTIMO DIA - 17 de julho



17 de julho – SÉTIMO DIA

Quase perdi a hora... acordei as 8h e em 3 minutos já tinha escovado a boca, trocado de roupa e saído do quarto. Mas antes de sair tive que acordar o meu companheiro de quarto chamado Jonathas, 25 anos (desde criança no MIDADEN), e atual secretário geral do MOANI (Movimento de Apostolado de Crianças e Adolescentes). Dona Rita (MAC Brasil) quando veio aqui, anos atrás, ficou alguns dias na casa dele.

As 9h os trabalhos no plenário iniciou com os objetivos do dia e ANÁLISE DA SITUAÇÃO ATUAL A PARTIR DO DOCUMENTO DE SÍNTESE SOBRE A DIVERSIDADE.
Trabalho individual de uma releitura da síntese e responder um questionário.

As 11h tivemos uma mesa redonda com três convidados. Dois chilenos (trabalham com políticas públicas) e um teólogo e membro do MIDADEN de Sri-Lanka, Ásia (Lála).
Nos momentos de perguntas perguntei de que diversidade o MIDADE está falando. Disse que eu defendo uma diversidade diferente das promovidas pelos organismos capitalistas como o Banco Mundial e a Ford. Que, para mim não se pode falar de diversidade sem falar de capitalismo, neoliberalismo, globalização, exploração do trabalho e imperialismo. Senti que mexeu um pouco com a assembléia. Espero, pois esse tema é uma “cilada”, como diz Perucci (professor e pesquisador universitário).

Almoçamos e fui com Dona Rita ajudar a Andréia a preparar a sua apresentação da tarde sobre a diversidade na África. Ela leu na síntese e pesquisou (conversou) com alguns africanos a realidade das crianças na África. Para apresentar tal situação africana em plenário resolveu fazer uma paródia com a música de Luiz Gonzaga (Convidei o compadre Sebastião para ver o que há na linda África. Ele gritava DI –VER- SI- DA- DE...).

A tarde então, foi dedicada a apresentação da comissão de crianças e adolescentes e de suas impressões sobre a síntese do tema. Apresentaram em power poit sobre o processo de como nasceu a coordenação latino americana de crianças e adolescentes. Em seguida da apresentação oral a coordenação de crianças/adolescentes apresentam em forma de teatro, jogos, música e exposição. Eu ajudei a representar uma realidade da Ásia em que as crianças são pressionadas demais a estudas e não tem tempo para brincar e também maltratadas pelos professores (eu e um padre da Coréia éramos “niños” sendo maltratados pelo professor e Ciro o professor).
Terminado as apresentações criativas sobre o tema, os adolescentes voltaram a mesa para perguntas da assembléia a eles. Dentre as perguntas, volta a residência da proposta da cotização das próprias crianças: um africano perguntou de onde surge a proposta e se ala não é uma imposição. Os adolescentes responderam enfaticamente que era uma proposta.

Voltamos aos mesmos grupos de ontem para partilhar o que lemos e respondemos a partir da síntese.

Jantamos e fomos para a noite cultural do Oceano Índico (Ilha Maurício, Ilha Reunião, Ilha Rodrigues e Mandagascar – que chegou essa manhã). Trouxeram muitas fotografias, bandeiras e músicas. Comemos doces trazidos pelas delegadas do Oceano Índico. A noite cultural terminou um pouquinho mais cedo. E como não teve reunião da América Latina, vim logo que pude, para tomar banho e escrever a vocês.

Boa noite
Já estou “pescando”, com muito sono.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

SEXTO DIA - 16 de julho

16 de julho – SEXTO DIA

Apresentarei aqui a forma organizada pela equipo (em espanhol essa palavra é masculina) internacional para esse dia. Entre parêntese estão algumas observações.

9h – 19h AS FINANÇAS QUE PERMITE REALIZAR A MISSÃO DO MIDADEN

OBEJTIVOS: Permitir a cada um entender bem a situação financeira do MIDADEN para poder tomar decisões necessárias para assumir o futuro do MIDADEN.

• Apresentação do informe financeiro (a equipe internacional de finanças colocou a frágil situação do Movimento e anunciou: se continuarmos assim daqui a 3 anos o MIDADEN tem desaparecido).
• Reação da Assembléia
APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS PARA O FUTURO DO MIDADEN
• Recordar o conteúdo do Trabalho Preparatório número 12
• Apresentação das propostas de cálculo para a cotização (esse foi um dos pontos que recebeu mais reações. A equipe internacional propunha uma cotização anual de cada movimento nacional em uma determinada quantia, avaliada por número de participantes, crianças e acompanhantes, e pela renda do PIB de cada país. E que essa cotização seja um pressuposto para que determinado movimento tenha direito a voto. A sugestão da coordenação latino americana de crianças/adolescentes de crianças latina, que, cada uma criança do MIDADEN contribua, por ano, com meio dólar, fez brotar muita polêmica. Os países africanos foram os que mais se pronunciaram contra, dizendo que as crianças não tem dinheiro. Fomos para trabalhos em grupo, por região para trabalhar essa proposta. América Latina apóia essa AÇÃO dos adolescentes para responder a esse problema do MIDADEN.Ainda não foi colocando em comum os resultados das regiões.Contudo, nos corredores ouvimos muita resistência).
• Estabelecimento da comissão de trabalho sobre o futuro do MIDADEN (Cada região escolheu uma pessoa para compor esta equipe. América Latina escolheu Goya, acompanhante da Venezuela. Essa equipe irá trabalhar paralelamente até o final no encontro)
21h – NOITE CULTURAL DA ÁSIA

Muito bonita a noite cultural de Coréia do Sul e Sri-Lanka. Teve dança (bem lenta e bonita), comida (arroz com pauzinhos, balinhas feita na Coréia com raízes), jogos coreanos, regalos (presentes dos amigos coreanos: são 4 pessoas) e um lindo filme de duas crianças de Sri_Lanka.

Quando terminou a noite cultural a nossa região ainda foi trabalhar. Dormi as 1h 20.

QUINTO DIA - 15 de julho

15 de julho QUINTO DIA

Os trabalhos de todo o dia foram realizados por regiões: América Latina, Oceania, Ásia, Europa, África Ocidental e África Central.
Nos reunimos por região para novamente para lermos e refletirmos sobre algum ponto dos trabalhos preparatórios que precisasse ser melhor refletido. Assim, se alguém não tivesse entendido ou não lido, ou não trabalhado em seu movimento, agora poderia ficar a par dos trabalhos preparatórios.

O pano de fundo das perguntas era: a partir do último Encontro Internacional (de Damasco – Síria em 1995), o que aconteceu em seu movimento nacional e em sua região?

Como somos 15 pessoas da região latino americana (8 adultos e 7 adolescentes) os trabalhos se desenvolveram de forma mais lenta. Também porque os trabalhos estão sendo feitos com todos juntos, adolescentes e adultos, já que o tempo e o nível de discussão dos adolescentes são bastante diferentes dos adultos. (Vou levantar a questão para mudarmos a metodologia de trabalho).

Essa foi a noite cultural Latino América: cada país (Bolívia, Venezuela, Peru, Chile e Brasil). Eu e Andréia apresentamos frevo. DO Brasil levamos para servir cachaça e castanha de caju e castanha do Pará. Após as apresentações colocamos músicas variadas dos países para dançarmos. Ao colocar o samba e o forró brasileiros todo o pessoal ficou eufórico, foi aquele “reboliço”. Os jovens e adolescentes do Chile que estão ajundo em todo o encontro na parte da “logística” (infra-estrutura). Dançamos muito que o frio se foi e o suor caiu. Me casei bastante. Fazia muito tempo que não dançava tanto. Foi bom demais, porém me rendeu um banho para dormir (e o frio nesse horário???? Viche ! Tava de doer).

Quando terminou a noite cultural, quase meia noite... ainda fomos terminar o trabalho da tarde. Acho que chegamos até às 1h 30 da manhã. Fui dormir depois das duas e levantei as 7h45.


QUERO PEDIR DESCULPAS PELO ATRASO DESTA POSTAGEM. COMO ESTÃO PERCEBENDO PELOS HORÁRIOS DE DORMIR E TRABALHO NÃO TENHO MUITO TEMPO DISPONÍVEL.

terça-feira, 15 de julho de 2008

QUARTO DIA 14 de julho

14 DE JULHO – quarto dia

Acordei as 7h e fui escrever sobre o dia de ontem.
Tomamos café as 8h e fomos pegar as nossas pastas (com documentos e materiais para usarmos durante o Encontro). A África com seus trajes típicos, com seus
cantos e “tantan” se apresentaram divinamente. Contudo, seus delegados são todos homens, nenhuma mulher.
América Latina se apresentou com uma música que o Ciro (adolescente da Bolívia) nos ensinou. “Se Brasil sai a bailar, porque baila mui bien”.
Iniciaram-se os trabalhos no plenário com a apresentação. Aconteceu por região.
Apresentação dos objetivos do MIDADEN e o que está em jogo no encontro internacional.
Fomos caminhando a pé para uma Igreja (paróquia) no centro de Talagante. Foi aí que me dei que Talagante não é um povoado, um distrito de Santiago, mas uma cidade, um município.
A missa de abertura foi simples e significativa. Os “niños” do MOANI estavam presentes (vieram de Santiago e Talca). O comentarista da missa foi o Ciro (adolescente). As leituras foram lidas em Espanhol, francês e Inglês. A Bíblia entrou nas mãos da comissão de crianças e adolescentes latinos. No ofertório foi oferecido símbolos das regiões. No final os coordenadores das regiões do MIDADEN pelo mundo ofereceram uma vela a cada um da comissão de crianças e adolescentes da América Latina. Para mim foi o ponto alto da celebração de abertura.
Voltamos para o centro de formação cantando pelas ruas de Talagando, incentivados pelos africanos.
Já era quase 13h e fomos para a cerimônia de abertura na plenária. Houve três falas: a de Catarina (representando a comissão de crianças/adolescentes do Chile), de padre diretor espiritual do MOANI e de Olivier (presidente do MIDADEN). Deram boas vindas e introduziram o tema do encontro: a DIVERSIDADE e o FUTURO DO MIDADEN.
Entre as várias coisas que Olivier falou, me marcou quando alertou para que a diversidade entre países pobres e ricos se transforme em legalização das desigualdades e injustiças entre eles.
Depois da fala do presidente do MIDADEN fomos para uma sala ao lado para um “coquetel”. Ao entrar na sala só vi na mesa “sushi” e logo fiquei preocupado se ia matar a minha fome da “mulesta”, pois já era quase quatro da tarde. Logo apareceu a pizza e churrasco com vinho, caipirinha e outras bebidas.

Voltamos ao Plenário as 17h30. E passamos a votação do regulamento interno do encontro. Apenas dois países da África fizeram questionamentos sobre a proposta de regulamento apresentada pelo Secretariado Internacional.

Fomos jantar e as 21h do Chile (10h do Brasil) a noite cultural do Chile. As crianças e adolescentes do MOANI de várias regiões do Chile estiveram presentes. Além de apresentar um pouco o país e o movimento em slide, fizeram algumas danças típicas e serviram vinho quente e “calsones” (parecido com o bolinho de chuva doce do Brasil). Foi muito animada a noite cultural. A ornamentação e o figurino estavam muito bonitos.
Tive a oportunidade de conversar com algumas crianças (de 6 e 8 anos). Eles foram muito simpáticos e curiosos. Quando falei que eu era brasileiro eles ficaram todos eufóricos.

Quando terminou a Noite Cultural Chilena, nós da América Latina nos reunimos para preparar a nossa noite cultural de hoje (15 de julho).
Chegando ao quarto tentei discorrer o dia para colocar no Blog-DIÁRIO mas acabei cochilando, então parei. Só agora, intervalo do almoço é que sobrou um tempinho para terminá-lo.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

TERCEIRO DIA - 13 de junho

13 DE JULHO

Acordei 7h da manhã (o sol aqui aparece e se vai mais tarde). Fui escovar a boca e arrumar a mala.

Tomamos café as 8h 15. Parece que aqui eles não tomam café com leite. Em nenhum momento foi servido leite, só café ou chá. Ainda bem que Andréia e outra pessoa da Bolívia tinha trazido leite em caixa .

Depois do café fomos participar de uma missa presidida em coreano. Claro que não entendia as palavras dos padres, mas como o rito é o mesmo, conseguimos acompanhar e rezar em nossa própria língua e em nossos corações.

Após a missa a região latina foi se reunir.
Ao meio dia e pouco, fomos para o centro da cidade passear, trocar dólares em peso e almoçar.
O sol apareceu e esquentou mais nesse dia.
Fomos no Palácio da “Moneda” e a um centro cultural a baixo desse palácio (a entrada era franca).
Daí fomos procurar um lugar para comer. Andamos muito pelo centro de Santiago. Não achamos restaurante. Acabamos em uma padaria e comemos uns salgados com suco.
Eu e uma senhora das Ilhas Maurício (Oceano Índico) fomos procurar um banheiro com a ajuda da Catarina (adolescente de Santiago). Demorarmos achar. Encontramos em um shopping, mas pago.

Voltamos as 14h 40 para Renca. Ao chegarmos lá, onde estávamos hospedado, logo fomos pegar as malas para viajar a Talagante (uma hora, mais os menos, de viagem).

Dentro do ônibus a festa tomou conta de todos. Os africanos fizeram aquele “reboliço”. Cantando, tocando e dançado de forma belíssima. Eles trouxeram um “tam tam” para tocar. “Tan tan” é uma espécie de atabaque, mas esculpido em tronco de madeira: muito bonito.
Olhando os africanos de perto percebo como somos parecidos com eles.

Chegando em Talagante fomos recepcionado calorosamente por toda a Equipe Internacional. Foram muito acolhedores.
Logo houve a divisão dos quartos (duas pessoas em cada quarto). Divido o meu quarto com o secretário nacional do MOANI chileno: Jonathan. O quarto é pequeno. Nos corredores de acesso aos quartos tem aquecedores a lenha: uma espécie de forno de metal (mas, para a natureza esse tipos de aquecedores não são "saudáveis").

A janta foi muito gostosa. Nas mesas tinha dois pratos, um raso e outro fundo. Comemos verduras, pão e sopa. Quando me dei conta chegou mais comida para as mesas: macarrão e carne ao molho para colocarmos em cima do macarrão. Aí a Andréia me explicou que eles servem várias comidas. Na minha mesa ficou uma freira chamada Celina, delegada das Ilhas Reunião. Ela é de Portugal e se prontificou para ajudar na tradução do francês para português. Muito simpática e bonita.

Após a Janta fui ao quarto colocar os no Blog-Diário o que escrevi do dia 11 e 12. Em seguida fui para uma reunião dos latinos para prepararmos nossa participação do dia seguinte. Terminou mais da meia noite. Quando cheguei ao quarto o Cledson (do MAC – Brasil) estava no MSN, mas não conversamos muito, estava com muito sono e com o corpo meio enfermo. Acho que a gripe, a garganta e a sinusite está querendo me “pegar”. Penso que é pelo frio danado daqui.

Quando estava deitado e cochilando chega o Jonathan para ocupar sua cama. Nos apresentamos e trocamos umas poucas palavras e logo dormi.

SEGUNDO DIA 12 de julho

12 DE JULHO DE 2008 11h 21 de Chile

Desde as 19h 30 (mais ou menos) aqui no meu quarto todos os delegados latinos mais os dois do Líbano e uma da Síria, estávamos a cantar e a dançar. Após as danças os latinos sentaram todos no chão (com carpete) e fomos combinar o dia de amanhã.

Hoje pela manhã, Diana (adolescente da Venezuela) bateu na minha porta para me acordar. As 8h tomamos café e logo fomos para o centro do Chile nos reunir com o Secretariado Internacional.

Passamos o dia reunidos pensando a missa de abertura.
As 11h 30 (mais ou menos) fui com o Miguel e Catarina (adolescentes do MIDADEN-Chile) comprar um “cachecol” e meias mais grossas, pois estava com muito frio e necessitava esquentar bem o pescoço e os pés.
Eu mostrava os pesos chilenos (moeda do Chile) e Catarina mais Miguel diziam quais as notas que tinha que entregar ao vendedor. Igualmente conferiam o troco. Passamos em lugar para ligar ao Brasil.
Voltamos e trabalhamos até as 13h, quando fomos almoçar em um restaurante próximo a secretaria do MOANI. Almoçamos juntamente com os demais delegados que tinha chegado.
Aproveitei para trocar 100 dólares por peso e daí fui comprar mais dois “cachecóis” para levar de presente, contudo, chovia e os camelôs não estavam mais.

Jantamos (lanchamos) e voltamos para o bairro Renca, onde estamos hospedados até amanhã as 15h, quando iremos para a casa de retiro em Talagante (lugar um pouco retirado de Santiago, porém ainda faz parte da Grande Santiago.

Percebi que não é tão difícil o espanhol. Bastava eles falarem devagar que conseguia entender 85% do que diziam.
Os latinos americanos são mais rápidos para nos aproximarmos uns dos outros. Logo estávamos abraçados e brincado. De Acompanhante eu sou o único homem.

A linguagem do Amor. É o que está vindo bastante em minha cabeça. Várias línguas sendo faladas. Mesmo não nos compreendendo bem, fazemos esforços para nos comunicar. O sorriso, os gestos, os abraços e os olhares vão comunicando o que as palavras não dizem.

Durante o Encontro Internacional haverá acesso a internet. Assim poderei colocar diretamente no DIÁRIO/BLOG essas impressões diárias. Amanhã a tarde estaremos para casa de encontro Padre Claret.

domingo, 13 de julho de 2008

CHEGUEI AO CHILE

11 DE JULHO DE 2008

Estou na casa provisória (acolhida) dos participantes.
Acordei as 3h da madrugada. Cheguei no aeroporto de Brasília de 3h 50.
Saí de Brasília as 6h 40. Fui até São Paulo. Saí de São Paulo as 10h. Viajei por 4 horas. Cheguei as 13h em, horário de Chile (14h horário de Brasília), em Santiago (capital do Chile).

Tive um problema na chegada do Chile com o ministério da agricultura chilena. Eu trazia um kg de limão (com o objetivo de fazer uma caipirinha para a noite cultural), e era proibido trazer qualquer tipo de fruta e sementes. Paguei 74 dólares de multa.

Uma moça do MIDADEN chegou com o nome escrito MIDADEN. Esperamos até as 16h, pensando que Dona Rita e Andréia chegaria. Como não foi confirmado avião nesse horários fomos embora.
Eu, a “Menina” (apelido da moça do MOANI que foi nos esperar) e 4 pessoas da Coréia, que também tinham chegado) de ônibus até o metrô e de lá (subindo e descendo diversas escadas) fomos ao centro da cidade, a “oficina” (secretariado) do MOANI. Logo após fomos comer em uma lanchonete perto da secretarai do MOANI (não tinha nada de diferente na comida brasileira).

Depois de comermos voltamos para a “oficina” do MOANI, tomamos um cafezinho, e fomos para a Igreja Santana (local de trabalho do Secretariado Internacional). Fomos apresentados para todos que lá estavam e depois os delegados latinos e os coreanos pegaram um táxi e foram para cá (Renca: bairro de Santiago).
O Miguel, adolescente e delegado do Chile nos mostrou os quartos vazios e me levou a um quarto individual com banheiro, e disse que podia ficar nele. Era o melhor quarto. Miguel tem 13 anos e é de outra região do Chile: Talca.

Devemos dormir aqui hoje e amanhã.
Somente Domingo iremos para a Casa de Encontro de Talagante.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

RUMO AO ENCONTRO MUNDIAL NO CHILE

Eu, Klaus (35 anos, Goiânia, GO) e Andréia (14 anos, Recife, PE), somos os delegados oficiais do MAC-Brasil a participar do Encontro Mundial do MIDADEN, que ocorrerá no Chile, entre os dias 13 a 25 de julho.
Estamos nos preparando para melhor representar nosso país e movimento. Colocando na bagagem um pandeiro, castanhas de cajú, desenhos da meninada brasileira, algumas moedas nacionais para dar de lembranças, as propostas do MAC-Brasil para as discussões sobre a diversidade e o futuro do MIDADEN... Além de ansiedade e roupa de frio, é claro!
Neste DIÁRIO tentarei, se possível e tiver acesso fácil a internet, ir colocando algumas notas dos acontecimentos marcantes do Encontro. É uma forma de vocês poderem ir "participando" juntamento conosco.

Espero a companhia de vocês.

Abraços

DESENHO PARA O ENCONTRO MUNDIAL DO MIDADEN NO CHILE