segunda-feira, 21 de julho de 2008

DÉCIMO DIA - 20 de julho


20 de julho – DÉCIMO DIA


Todo o trabalho do dia foi para avaliar o plano de ação de Damasco (último encontro internacional na Síria) e propor novas linhas de ação.
No primeiro momento uma apresentação informativa da avaliação do plano de ação de Damasco. Em um segundo momento, fomos trabalhar em grupo: aprofundar a avaliação e os desafios para o futuro (enriquecimento da avaliação).
As 12h paramos para ir à missa na paróquia de Talagante (a igreja matriz fica ao lado da prefeitura). A missa foi bem romana (ela é universal... segue o mesmo rito), pouco tem da cultura local. Tive uma rápida participação nessa missa: no momento da saudação da paz, desejei a paz a todos em português, assim como eu outros falaram “a paz” em suas línguas de origens.
A tarde voltamos para os grupos e preparamos uma apresentação criativa sobre as discussões da avaliação do plano de ação de Damasco. Nosso grupo apresentou uma simulação de uma mesa redonda. Como eu era o único que não falava francês, encenei o “câmera” (risos).

MINHA IMPRESSÃO: faltou uma avaliação do plano de ação e da crise financeira (que impediu da realização de muitas ações propostas em Damasco), a partir da história e da sociologia, impedindo de conectar a crise do MIDADEN na problemática macro conjuntural que passa o mundo. Conversando com o padre “conciliário” (o conselheiro espiritual) dessa minha impressão, ele me falou que o MIDADEN não era um movimento político. Falei para ele que o MIDADEN não está fora do mundo, ele sofre influencia do que se passa fora da Igreja Católica. Depois de dizer isso me calei, pois, percebi que a compreensão dele é diferente da compreensão que o MAC tem da ligação FÉ e VIDA. Imaginava que, como ele morou muitos anos na Bolívia, tinha uma aproximação com as CEBs e a Teologia da Libertação. Acho que me enganei. Concluindo, o MIDADEN não consegue muito fazer uma análise sócio-política da crise que está passando. Está olhando muito a coisa de forma interna, se não é unicamente.
A noite cultural foi animada pela Europa. O movimento português se chama MAAC, e tive a oportunidade de melhor conhece-lo. A Carla, a delegada de Portuga,l estava muito graciosa com o traje típico.
Muito cansado não demorei e vim dormir, logo após que saí a festa acaba. Antes de dormir encontro o Clédson e um amigo no MSN, conversei uns dez minutos e finalmente dormi.

2 comentários:

Sérgio Barros disse...

A compreensão mais ampla de qualquer situação é característica do pesquisador ou investigador social. Nós que fazemos História damos o justo valor a outras ciências sociais e até exatas para fazer uma profunda reflexão do que vivemos. Talvez falte fazer neste Encontro Internacional uma ANÁLISE DE CONJUNTURA. O continente sul-americano vem elegendo socialistas e homens do povo para transformar os nossos países capitalistas em povos mais humanos e solidários.

Sérgio Barros
Educador Acompanhante
Fortaleza - Ceará
MAC Brasil

CLEDSON REIS disse...

FICO MUITO TRISTE COM O QUE KLAUS ESCREVE... ME PARECE QUE A COISA TEM ANDADO PRA TRÁS... NA SIRIA O DEBATE FOI BOM, CARECEU MAIORES APROFUNDAMENTOS... MAIS A AMERICA LATINA E EUROPA SACUDIU O POVO E CONSEGUIMOS O PLANO QUE SAIU MUITO BOM... ESTAMOS NUMA CRISE GERAL DE CONSCIENCIA POLITICA E SOCIAL DE TUDO QUE ENVOLVE A VIDA...
CADA VEZ MAIS ROMANO... ISSO NAO ME ANIMA DE CERTA FORMA A SACRIFICAR PELO O MOVIMENTO INTERNACIONAL... AGORA TEMOS Q FAZER A CRITICA E MUITO BEM FEITA.
PRECISAMOS CUIDAR MAIS DA BASE... FORTALECER E CRIAR CHAO FIRME PRA CRITICAR AS ESTRUTURAS MAIORES... POIS O MAC TAMBEM VAI MUITO MAUUUU... VISAO CRITICA DO MUNDO.

BOA SORTE PRA GENTE...

QUE O ESPIRITO SANTO ILUMINE A GENTE. AMÉM.

ABRAÇOS

CLEDSON REIS